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Desde o domingo, com a derrota na decisão do primeiro turno do Gauchão para o Internacional, o maior rival, retornaram as desconfianças sobre sua capacidade de trabalho e as ameaças de demissão. "Você acha que a diretoria continua confiando em seu trabalho?", mandou um repórter na entrevista coletiva desta terça-feira à tardem no estádio Olímpico. "Tem que perguntar é para eles", rebateu Roth, que diante da tamanha pressão que passou a sofrer, estava surpreendentemente tranquilo. No cômputo geral, os números frios mostram bom aproveitamento do time gremista sob o comando de Roth. São 68 partidas desde que assumiu em fevereiro de 2008, e nesse período perdeu apenas 13 vezes. Mais do que isso, levou um grupo desacreditado ao vice-campeonato brasileiro. Entretanto segue faltando um título e, o que mais depõe contra ele: em seis clássicos contra o arqui-inimigo, perdeu três e empatou três. Não há vitórias nesse quesito.
As especulações, escancaradas, em todos os programas esportivos da Guaíba, da Bandeirantes, da Gaúcha, rádios de Porto Alegre que tratam de futebol e de Grêmio da manhã à noite, dizem que se o time for derrotado na partida da semana que vem, (dia 11), contra o Boyacá Chicó, pela Libertadores da América, na Colômbia, o técnico desembarcará no Brasil já desempregado. No ano passado, quando da primeira passagem pelo inferno, Roth estreou no Campeonato Brasileiro enfrentando o São Paulo, no Morumbi, dia 4 de maio, momento em que as apostas eram as mesmas: se perder, está fora. Naquele dia o time ganhou por 1 a 0 e o treinador permaneceu no cargo até agora, momento em que começa a passar por nova provação. |